Ao longo dos 12 meses do ano, foram 610 missões realizadas pelo Batalhão no Rio Grande do Sul. Apesar de ter como sede a cidade de Porto Alegre, o efetivo das aeronaves atende qualquer cidade das 497 espalhadas pelo Estado onde a Brigada Militar atua. A pista está localizada junto ao Aeroporto Internacional Salgado Filho.

Todas essas missões realizadas equivalem a um total de 1020 horas de vôo no último ano. Cabe salientar que em minutos uma aeronave consegue realizar um trecho que um veículo em deslocamento nas ruas de uma cidade demoraria mais tempo, evitando o risco de ficar preso no trânsito.

Ainda no ano de 2019, em agosto, foi realizado o 3º Curso de Operador Aerotático no Centro de Formação Aeropolicial (CFAer) em Capão da Canoa. O curso teve por objetivo formar operadores aerotáticos, que são tripulantes da aeronave qualificados para atuar em operações aéreas como ocorrências e demais atividades policiais e de defesa civil.

Foram atendidas 219 ocorrências pelo BAvBM, sendo elas ouvidas pela rede de rádio ou solicitações de apoio ao efetivo que faz o atendimento por terra. Ainda foi realizado um transporte aeromédico, que consiste no resgate ou remoção de pacientes com doenças graves.

Além das ocorrências, o grupo aéreo da BM também realiza diversos tipos de atendimento, como patrulhamento aéreo, cerco a criminosos, resgate no mar, salvamento com rapel, transporte de órgãos, entre outros.

Citando o transporte de órgãos, o batalhão realizou o número de 19 ações dessa natureza no ano passado. Em alguns casos, a aeronave leva a equipe médica até o local onde será feita a remoção/captação do órgão e, após, retornam com a equipe médica ao hospital onde será feito o transplante.

De acordo com o subcomandante-geral da BM, coronel Vanius Santarosa, que atuou por muitos anos na aviação brigadiana, “não há outra maneira de combater a criminalidade sem a capacitação e aparelhamento das forças de Segurança Pública e, neste sentido, vem a aviação, aparecendo como uma eficaz ferramenta tecnológica para fazer frente ao constante avanço da criminalidade”, ressaltou.

A aviação de Segurança Pública tem o foco de trazer mais segurança à sociedade, pois dá mais rapidez e agilidade as ações policiais.

O coronel Santarosa destacou, ainda, que as aeronaves empregadas em apoio ao policiamento ostensivo, servem também como um poderoso vetor de eficácia, pois diminuem muito o tempo resposta ao enfrentamento das ocorrências em nossas cidades, cada vez mais congestionadas. “Além disso, as aeronaves são os olhos da Segurança Pública, sendo que esses olhos se equivalem a mais de 30 pontos, se comparados ao campo de visão de um policial em terra... uma aeronave no céu possui uma perspectiva macro do cenário de operações, devido ao amplo campo visual” finalizou o oficial.

Comunicação Social - PM5

Texto: soldado Adriely Escouto