Brigada Militar reforça seu poder de resposta com a atuação especializada de cães policiais
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A Operação “Fronteiras e Divisas Alertas com Rastreio Olfativo" ou Operação FARO, realizada neste mês pelo Comando de Choque da Brigada Militar, evidencia a imprescindibilidade da suplementação dos cães na atividade policial. Segundo o comandante da 3ª Companhia do 1º BPChq e do Canil Central de Porto Alegre, o capitão PM Pedro Matheus Martins Ribeiro, as buscas feitas com o apoio de cães possibilita completar as vistorias em veículos e em bagagens com maior celeridade e, por consequência, amplia a capacidade operacional das equipes de fiscalização. Além disso, os cães policiais localizam itens que, eventualmente, possam estar inacessíveis ao olho e ao olfato humano.
A Operação FARO objetiva combater os crimes de tráfico de drogas, contrabando, descaminho, além de colaborar com a fiscalização de órgãos federais. Para participarem desta Operação, os cães policiais de detecção de substâncias passaram pelo adestramento que varia de 18 a 24 meses. “Para o cão, trata-se de uma brincadeira, por meio da qual ele busca o brinquedo favorito, que é a bolinha e, por isso, os PMs têm sempre uma bolinha junto para entregar ao cão toda vez que ele localizar alguma substância ilícita,” o Capitão PM Ribeiro explicou sobre o método de treinamento associativo utilizado.
Na Operação e nas demais ações como o patrulhamento tático motorizado, os cães policiais trabalham, ou melhor, brincam por até seis horas diárias, conforme as normas da Brigada Militar determinam. Os cães chegam com cerca de 45 dias em um dos 13 canis e trabalham por até 8 anos. Atualmente, a Brigada Militar possui 93 cães policiais ativos no Rio Grande do Sul. Mas, no Estado e em nível federal, a tendência é ampliar este número devido as diversas vantagens da cooperação humano-animal na área da segurança pública.
Texto: jornalista Eliege Fante, servidora civil na PM5/BM