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Sobre o DLP

O DLP foi criado através dos decretos nº 23.245 e 23.246, de 13 de Agosto de 1974 (data de comemoração do seu aniversário), sendo instalado em 27 de setembro do mesmo ano, com a denominação de Diretoria de Apoio Logístico (DAL).

O Órgão de Polícia Militar foi instalado no prédio da Rua Barão do Gravataí, outrora Cia de Manutenção.

Seu primeiro diretor foi o Coronel Sumirval Silveira, permanecendo de 22/08/74 até 19/03/75.

A denominação atual ocorreu em 18 de agosto de 1997, pela Lei Complementar n.º 10.991, passando se chamar Departamento de Logística e Patrimônio.

O DLP conta atualmente com cinco centros subordinados, sendo o Centro de Intendência; Centro de Obras; Centro de Logística; Centro de Motomecanização e Centro de Material Bélico. Já a sede do departamento conta com seis divisões: Divisão Administrativa; Divisão de Convênios; Divisão de Logística; Divisão Técnica; Divisão de Patrimônio e Divisão de Inquérito Técnico.

    O DLP é um órgão de apoio, responsável pelo planejamento, controle e fiscalização dos bens patrimonial afetos à instituição, competindo-lhe a aquisição, distribuição, manutenção e contratação de todos os serviços, bem como a execução das diretrizes emanadas do comando da corporação. Conforme previsão legal inciso II, do artigo 19, da lei 10.991/97.

    DLP está estruturado em Divisões e Centros. Os Centros subordinados são os órgãos operacionais de apoio, e compreende:
CInt - Centro de Intendência
CMB - Centro de Material Bélico
CMM - Centro de Moto Mecanização
CO - Centro de Obras
CLog - Centro de Logística
    A sede O DLP articula-se em Divisões para através de Seções e Setores desempenhem a coordenação do sistema logístico para assessoramento Diretivo do Departamento.


A Logística é uma atividade essencial de todas as organizações e foi dissimida ao longo dos exércitos de uma forma semelhante.
A Brigada Militar sempre dispôs da atividade. Nos primeiros anos da Corporação, havia o cargo de Quartel-Mestre, uma assistência junto ao Comandante que atendia as necessidades materiais e financeiras, aos moldes do que hoje conhecemos como Almoxarife e Tesoureiro.
Desde o Corpo Policial do império, havia a figura do Quartel-Mestre, normalmente ao cargo de um Alferes (equivalente ao 2º Tenente). Com advento da Republica, a Guarda Cívica readmitiu os militares que eram oriundos do exercito imperial ou da Guarda Nacional. Quando da criação da Brigada Militar em 1892 estava na função de Quartel-Mestre um destes, o então Alferes Joaquim Maria de Souza, depois Capitão, que no cargo permaneceu.
Na ocasião não existia Estado Maior como hoje. O Estado Maior era o próprio Comando, com seus assistentes, de Material, de Pessoal, de Saúde e ajudantes de ordens.
No Quartel de Mestrança se fazia toda atividade administrativa e operacional no tocante a material e finanças. Ao Alferes eram alcançados pela Secretaria da Fazenda valores monetários para todos os tipos de pagamentos e despesas, desde a compra de rações e ferragens para os animais e gêneros alimentícios para a tropa, como soldos aos Corpos e pensões às viúvas, incluindo despesas para sepultamentos.
Já naquela época (1900) publicava-se nos jornais editais para compra desses materiais e até contratação de terceiros, como para manufatura de fardamentos ou serviços na Enfermaria aos cuidados de Irmãs Religiosas. Foi essa a origem dos atuais órgãos como, o DA-DF, a Intendência e demais Centros e o nosso DLP.
Em 1909 o Comandante, Coronel Cypriano, publicou Regulamento organizando a Brigada Militar, extinguindo o Quartel-Mestre e criando no seu lugar o Assistente de Material, no posto de Major. Em decorrência, fez reinstalações de Batalhões, transferindo as oficinas para as cercanias dos Batalhões na Praia de Belas, mantendo a Arrecadação Geral com alfaiataria no QG, junto ao 1ºBI (onde hoje fica a Ajudância-Geral). Foi criado os Serviços Auxiliares, como enfermeiros, condutores de veículos e uma Seção de Artífices, com 40 soldados para o trabalho, sob orientação de Mestres civis, que executavam serviços de manufatura de fardamentos, confecção de móveis, conserto de armas e preparo de munições, ferraria, correaria, pintura e todo serviço de obra. Cabe salientar que nesta ocasião a Brigada já dispunha da Olaria junto à Invernada do Gravataí, onde além fabricar tijolos tinha campo de gado, muares de tração e criação de cavalos.
A Lei 134, de 1911, ratificou a regulamentação da atividade: “A Assitência do Material superintende a guarda e conservação do todo material pertencente à Brigada Militar e recolhidos aos depósitos da mesma repartição; fornecimento geral de fardamento, utensilios, armamento e outros objetos pedidos pelos Corpos e demais repartições; recebimento no Tesouro do Estado dos dinheiros necessários ao pagamento dos vencimentos e todos os serviços referentes a dinheiro e material”.
Durante a atividade bélica, por ocasião dos combates, a logística foi precária e os relatos de carências e dificuldades foram grandes. No entanto, no período entre as duas revoluções, de 1896 a 1922, foi de certa estabilidade política, oportunidade que a Brigada fez progressos. Devemos considerar que regime republicano do governo aparelhava bastante a Brigada Militar, até para manter o poderio contra eventuais contestações. Houve investimentos tantos econômicos como bélicos, armamentos, formação militar e intelectual, quartéis e remuneração. Em 1915, assumiu o comando o patrono Affonso Emílio Massot, que aprimorou as crescentes melhorias, com foco na preparação militar. No ano de 1917, a Brigada passou a ser considerada força auxiliar do Exército. Em função dessas atividades bélicas e aos moldes do Exército, a partir dos anos 30 foram criados órgãos, como “Serviços”, especificos de cada área: intendência, material bélico, telegrafia, subsistência, engenharia, manutenção, etc.
Em 1936 houve outra reformulação da organização da Brigada Militar, até em decorrência da mudança bélica para a fase de transição, causada pela dura centralização federal e a nova Constituição. Houve a criação do Estado Maior, desativando assim a Assistência de Pessoal e a de Material que assessoravam o Comando. Com tal desmembramento foi criado o Serviço de Intendência, que assumiu a parte do material e formou-se, autônomo, o Serviço de Material Bélico. O Serviço de Rádio-Telegrafia, também autônomo, já funcionava no porão do QG desde 1932. Na ocasião, a proposta do Cmt-Geral, Cel Canabarro Cunha, previa um efetivo de 209 homens no Serviço de Intendência, 12 no Material Bélico e 35 no Serviço de Rádio; a Lei de fixação do efetivo e um novo orçamento foi aprovada e sancionada pela Lei 572.
A partir dessa ocasião houve um período de crecentes melhorias, independente das tensões de mudanças pela implantação do Estado Novo e os atritos políticos entre simpatizantes das ações do Governo Federal e Interventores Estaduais. Com a reorganização, houve uma série de troca de unidades e ocupação de prédios, motivando demolições de pavilhões antigos e contruções de novos pédios. Isso motivou adiante a criação do Serviço de Engenharia. Com mão-de-obra farta, seriam erigidos muitos prédios, quartéis e residências, hoje ainda ocupados. Da mesma forma, o crescimento da Corporação aperfeiçoou novas conquistas aos efetivos e, por conseguinte, a necessidade de mais meios logísticos e serviços de apoio.
Em 29 de março de 1941 o Serviço de Intendência (antigo e inicial Quartel de Mestrança e depois Assistência do Material), que funcionava no QG, se mudou para o atual endereço, na Praia de Belas, onde já funcionava, desde o início do século as oficinas e, de 1937, a “arrecadação” e garagens. Em 1947 ali também foi criada uma fábrica de calçados, tanto para a tropa como para familiares. No mesmo local iniciou precariamente o Serviço de Subsistência, tendo um armazém (rancho) na Chácara das Bananeiras. Em 1º de abril de 1949 passou a ser unidade autônoma como Estabelecimento de Subsistência, expandido em diversos Armazéns pelo interior. Além de dispor de mercado tradicional, na Subsistência havia padaria, açougue, torrefação de café, fábrica de massas, engenho de arroz e até fábrica de sabão.
Em 1954 foi construída (remodelada) a parte predial no Serviço de Intendência, no prédio da Rua Cel André Belo, onde é sede do DLP.
A reorganização de 1961 (Decreto 12.090) não modificou significativamente os ditos “órgãos de Auxiliares”, mas criou a Cia de Manutenção e Transportes, nosso atual CMM, e estabeleceu a Diretoria de Produção e Patrimônio, com intuito de cuidar dos bens, seja dos imóveis, seja das fazendas e suas criações e plantações.
Em 1970 foi juntado a DPP com o Serviço de Engenharia, criando-se a Diretoria de Patrimônio e Obras, que originaria o atual Centro de Obras.
Eram diversos órgãos autônomos ligados ao Comando. Assim, com intuito de coordenar todos os órgãos de apoio, a Brigada Militar fez mudanças estruturais pelos Decretos nº 23.245 e 23.246, de 13 de agosto de 1974, extinguindo e agrupando serviços, criando a então Diretoria de Apoio Logístico, incumbida “do planejamento, coordenação, fiscalização e controle das atividades logísticas da Corporação”, organizando as Seções e os atuais Centros suborninados.
A DAL foi instalada no mês seguinte no prédio da rua Barão do Gravatai, na extinta Cia de Manutenção, sendo seu primeiro Diretor o Cel Sumirval Silveira.
Com a reorganização da BM pela Lei Complementar 10.991/97 a DAL passou a denominar-se o atual DEPARTAMENTO DE LOGÍSTICA E PATRIMÔNIO.
(Histórico produzido pelo Cel Rogério Augusto Paese, com base nos atos oficiais, boletins e obras de Aldo Ladeira Ribeiro e Hélio Moro Mariante e oficializado pelo BG 153/15)

    Em 22 de Setembro de 1989 foi  criado,través do Decreto nº 33.306, a  Companhia de Apoio Logístico. Nova designação – Companhia Logística (Lei 10.991/97).

    Com o Plano de Reestruturação da BM, ocorreu em Março de 2004 a incorporação das atribuições do então Centro de Subsistência (1947), elevando as responsabilidades e a abrangência da Companhia Logística.

    Decreto nº 43.447, de 11 de novembro de 2004, a Cia Log passa a ser designação de Centro de Logística, estruturada em três seções:

  • Seção Administrativa;
  • Seção de Operações;
  • Seção de Subsistência.

   Subordinada diretamente ao Departamento de Logística e Patrimônio, é o órgão de execução responsável pelo transporte, fornecimento de materiais e execução de ações para a manutenção de uma fração ou unidades empregadas em operações e a previsão-recebimento, armazenamento e distribuição de material de Subsistência.

E-mail:dlp@brigadamilitar.rs.gov.br

Telefone: (51)98641-9043(Adm/Secretaria)

Endereço: Rua Cel André Belo, nº 70, Menino Deus - Porto Alegre-RS/CEP 90110-020

Brigada Militar